sexta-feira, 19 de março de 2010

what makes the world go 'round

no, it is not love.... it's money!!!!
estou a tentar manter a cabeça à tona da lama que me rodeia, trying to make ends meet, mas não é uma tarefa nada facil. ninguem disse que seria. mas torna-se mais dificil quando o parco salário é usado para contas e mais contas. depois dividimos e devolvemos-te.... é o que elas dizem. mas demora... e enquanto eu tenho que optar entre comer ou por gasolina para trabalhar.... elas vão p'os copos.... dia sim..... dia sim..... com o meu dinheiro.... aquele que me sai do corpo quando me levanto todos os dias às 8 da manhã.... muitas vezes quando se estão a deitar. Copos.... uma vez por mes. Pensei ir a casa este fim de semana. mas.... guess what.... sem dinheiro para a gasolina. e se me apetecia ir.... buscar os mimos e as gargalhadas, os conselhos e conversa deles.
you know what....? fuck life. feel like drowning.

terça-feira, 16 de março de 2010

amanha o sol volta

hoje apetece-me esrever tudo o que está aqui entalado e que não consigo dizer. assim, de um repente, de uma so vez, como se de uma catarse se tratasse. apetece-me dizer que detesto estar a morar nesta casa neste momento. que me apetece envolver-me com alguem mais novo, que me apetece espremer tudo o que tem para dar. apetece-me dizer que te detesto.... e que tenho pena de ti, que te tornaste num ser que em é estranho. e não gosto disso. estou carente e cansada. cansada de perder sempre. e perdi-te outra vez, num corpo que não era o teu, numa mente que nem se aproximava da tua, mas com um abraço que sentia teu, com um beijo que vinha de ti. perdi. e estou vazia. e não consigo. por isso alieno-me em 10 horas de trabalho que não me apetece, em conversas que nada me dizem, com companhias que não gosto, para  entorpecer a vontade de desisir e de fugir para uma cidade em pe de guerra. a 6 mil km. para o teu regaço, aquele que me recusas. estou cansada de corpo e alma. fui correr, para que me doa mais o corpo do que a alma, porque a dor do corpo amanha é curável. doi-me a alma, pelo tormento que me infliges. doi-me a alma por saber que te invejo, a ti, de quem tenho pena. por saber que ja sei que não te tenho que não conto contigo, que me falhas e vais falhar. sinto saudades tuas, tu que ainda estás presente. mas não estarás. ninguem estará quando eu decidir que ja não te quero. que não és tu a minha pessoa favorita. só estou eu. a apanhar os cacos de mim, da minha inexistencia. tu que foste o principio do fim. tu, que te odeio... mas que tranquilamente ignoro, que me és indiferente. imagino-te numa sarjeta, a definhar, e mesmo assim, com um sorriso. aquele sorriso que me assusta, de louco lunático. aquele sorriso..... que tu punhas mesmo antes de m mostrar o quão reles eu era.... o quão....não... esse fel eu ja destilei. não tens importancia para voltar assim. logo hoje, que os meus dedos querem escrever aquilo que está aqui.
estou tão desordenada que não consigo por em palavras tudo o que está entalado na garganta.... mas sei que não gosto de estar assim... desta intranquilidade.
Mas amanha o sol volta.

Sei que ja disse isto....

.... mas apetece-em dizer: Puta que pariu esta merda!

Salamandrices II

Ocorreu-me, num momento de lucidez, que talvez não te ame. Talvez a razão de me agarrar tanto a ti, às memorias do que poderia ter sido, é o medo. Medo de perder a unica coisa que me faz sentir. Porque tirando a saudade, não sinto. Nâo sei o que é a dor da perda porque não tenho nada, ninguem. Não sei o que é o fim da paixão, porque não sei apaixonar-me. Não sei o que é a ânsia da espera, porque não espero ninguem. Não sei sentir. Sei que a solidão me vai assolar no momento em que decidir que deixei de te amar, o vazio vai invadir-me e esmigalhar-me na minha pequenez. Na minha consciencia de invisibilidade perante os teus olhos belos e tranquilos, na minha certeza de ter chegado ao fim do mundo, e estar a cair no abismo. Tenho tempo, dir-me-ás tu. tenho tempo para encontrar O que me fará feliz. Expliquei-te e repeti-te que não haverá esse tal. não haverá esse conceito de feliz. Porque não ha outro tu. Ou porque estou só.
Um medo que nunca enfrentei, aquele da solidão. até porque gosto de estar só. Talvez porque quando a sinto aproximar-se, recorro a ti, socorro-me do som da tua voz e do teu sorriso a abrir-se defronte dos meus olhos. E ficas, ate a saudade se instalar não deixar espaço para a solidão. Ficas ate engolir em seco e maldizer-te por te ser invisivel, porque os teus blos olhos não me despem de mantos e de carne para me verem como sou. A menina cresceu.
Não sei se te amo, minha pessoa favorita. Mas gosto da tua companhia na minha mente. Mesmo que seja apenas para não deixar entrar a solidão.

cala-te!

a serio. ja não consigo ouvir-te. não faço ideia doq eu dizes porque o meu cerebro se desliga cinco minutos depois de comaçares a falar. não adiante, não consigo evitar.
hum hum.... sim, pois.... tamnem acho. sim, é verdade.... são respostas automáticas que me saem sem que de conta. não me concentro no que dizes... não consigo. não ha nada de novo que me digas, não me interessa nada disso. não me trazes nada de novo... só queixas e reclamações. lamúrias de vida vazia. tal como a minha. por isso não quero saber de detalhes de assuntos desinteressantes.
não faço a minima ideia do que dizes. nem quero saber. por favor cala-te... vai ordenar a roupa no estendal, ou lavar a loiça, ou arrumar coisas como gostas. esses teus habitos irritantes e que me tiram do serio. gosto quando não estas em casa. gosto de chegar a casa e so ter o gato a dormir ao meu lado no sofa. por favor, cala-te.... farta de te ouvir a falar em contar tostões, quando tambem eu ando a amealhar centimos para chegar ao fim do mes. tens dois trabalhos....? eu tive tres e gostava de sair com as pessoas.... não me queixava sempre do cansaço. trabalho cerca de 10 horas por dia, todos os dias.... e não me queixo todos os dias. trabalhei todos os dias da semana durante 5 meses, e estou aqui.
por favor, silencio!